RELEMBRE O CASO

  • Dia do sequestro

    Passando-se por enfermeira, uma mulher entra no quarto onde Maria Auxiliadora Braule Pinto se recupera do parto do filho Pedro. A desconhecida diz que vai levar o bebê para exames e some com ele. O crime ocorre nas dependências do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
  • Denúncia anônima

    Denúncia anônima
    Por meio de e-mail, um anônimo conta a história sobre um garoto nascido em Brasília e adotado por uma família goiana. A Polícia Civil candanga recebe provas apontadas pela pessoa de que se trata de Pedrinho, como fotografias e descrições do garoto. Agentes vão para Goiânia, onde ele mora.
  • Divulgação da história pelo Correio

    O Correio torna pública a investigação sobre o adolescente morador de Goiânia. Falta o DNA. O menino só doa material genético para o teste após uma troca de telefonemas com Jayro e a promessa da Polícia Civil que nada acontecerá com a mulher que o criou como filho legítimo, Vilma Martins Costa.
  • Resultado do teste de DNA

    Sai o resultado do DNA: o menino registrado como Osvaldo Martins Borges é na verdade Pedro Rosalino Braule Pinto. O desfecho do caso vira notícia em todo o país e no exterior. Mas não significa o reencontro imediato do menino com os pais biológicos.
  • DNA confirma que Vilma fez outro sequestro

    A polícia goiana confirma, também por meio de DNA, que outro bebê levado de uma maternidade em Goiânia, 24 anos antes, havia sido criado por Vilma como filho verdadeiro dela. A menina que a ex-empresária registrou como Roberta Jamilly, era Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, roubada em 1979.
  • Tribunal decreta prisão preventiva

    O Tribunal de Justiça de Goiás decreta a prisão preventiva de Vilma no processo que investiga o sequestro de Pedrinho. A decisão parte do juiz Adegmar José Ferreira, da 10ª Vara Criminal. Agentes vão à casa da acusada munidos do mandado de prisão, mas não a encontram. Ela é dada como foragida.
  • Sequestradora é presa

    Sequestradora é presa
    No início da manhã, Vilma Martins é surpreendida com fortes batidas na porta da casa onde buscou abrigo. Três policiais forçam a porta e entram no imóvel localizado em Aparecida de Goiânia. Eles encontram a empresária de 47 anos sob um enorme sofá e lhe dão voz de prisão.
  • Vilma é condenada a 19 anos de prisão

    Oito anos e oito meses, em regime semi-aberto. O juiz Adegmar José Ferreira assina a sentença de Vilma, já presa. A pena diz respeito à subtração de incapaz e registro falso de Pedrinho. Logo depois, ela é condenada pelo rapto e registro de Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva. Somadas, as condenações de Vilma em primeira instância renderam 19 anos e nove meses de cadeia.
  • Sequestradora consegue redução de pena

    Desembargadores goianos reduzem em três anos e seis meses a pena imposta à ex-empresária no caso do sequestro de Pedrinho. Eles acatam uma das alegações da defesa, a de que o crime de parto suposto já prescreveu, pois ocorreu há mais de oito anos. Dois dias depois Vilma tem pena reduzida em seis meses no processo em que foi condenada por registro falso de Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva. Já conseguiu reduzir quatro anos da pena com os recursos.
  • Vilma conquista direito a regime semi-aberto

    Vilma começa a cumprir pena em regime semi-aberto. Só terá que dormir na Casa do Albergado, em Goiânia. Agora, divide um pequeno quarto com cinco jovens detentas.
  • Vilma passa ano com atestados médicos

    A sequestradora de bebês passa a maior parte do ano fora da Casa do Albergado. Graças aos 12 atestados médicos apresentados à Justiça, ela ficou cerca de 200 dias na confortável chácara da família ou em uma clínica.
  • Transferência da sequestradora para CPP

    Vilma é transferida de um hospital para a CPP. O juiz ordena a remoção após analisar relatório da Casa do Albergado, para onde a detenta não retornou após a saída de Natal. Enfermeiros e agentes constataram que ela jogava fora os remédios prescritos e se alimentava de forma prejudicial à saúde.
  • Period: to

    Vilma ganha direito a regime aberto

    Após cinco anos na cadeia, Vilma ganha o direito de cumprir pena em regime aberto. Ela começa a desfrutar do benefício na última semana do mês e até o fim do ano.
  • Sequestradora em liberdade condicional

    Vilma ganha a liberdade condicional. Não poderá deixar Goiânia sem autorização judicial, terá de comunicar à Justiça a mudança de endereço, será obrigada a chegar em casa antes das 21h, mas não terá que comprovar trabalho. As normas valem até 16 de fevereiro de 2019, quando expira a pena.
  • Pedrinho vive bem em Brasília

    Pedrinho vive bem em Brasília
    Pedrinho se casa com a baiana Nábyla Gabriela Queiroz Galvão, em Brasília. A cerimônia reúne seus familiares brasilienses e goianos do noivo. Três meses depois, ele descobre que vai ser pai. O bebê nasce em dezembro.